PRECONCEITO E ASTROLOGIA

Para a astrologia , o preconceito é medo. E como vocês sabem quando temos medo, temos um entendimento muito pequeno da situação que nos aterroriza e avaliamos mal dificuldades e ameaças.
Uma grande dificuldade para o trabalho terapêutico dentro do Hospital- dia de Franco da Rocha é o preconceito que os pacientes , neuróticos graves e psicóticos, enfrentam tanto entre si como em relação a sociedade. O preconceito existente nos pacientes dificulta o relacionamento entre eles e o trabalho grupal dentro do hospital. O preconceito, encontrado fora da instituição médica, levou muitas vezes a esses pacientes serem segregados dentro da própria família, perderem seus trabalhos e círculo de amigos. “Na maioria das vezes, eles se sentem inseguros em recomeçar”, comenta Allan Saffiotti, psicólogo da instituição. Ele e a pedagoga Sandra Almeida Rosa, ambos do signo de Escorpião, estão levando adiante o projeto de incentivo à leitura instalado dentro do hospital. O projeto ainda não tem sala própria e , por enquanto, os livros estão na sala de atendimento do Allan. Mas, já estão sendo retirados pelos pacientes. Em matéria realizada ano passado pedimos a doação de livros para o projeto e como resposta o Allan recebeu o contato de duas pessoas , muito simpáticas e interessadas no projeto. A biblioteca já conta com 400 volumes, entre literatura, livros técnicos, enciclopédias, gibis e revistas.
A biblioteca ainda está aberta a doações e acaba de receber mais uma: a do excelente livro de Ricardo Brown. O autor, que trabalha na Aclimação, escreveu para a coleção “Ninguém merece” da Editora Larousse, o livro “REFUGIADOS EM BUSCA DE UM MUNDO SEM FRONTEIRAS”. O livro aborda a questão do preconceito de forma agradável e bem escrita. O Ricardo sonha em que o livro seja adotado por escolas. Nascido no dia 6 de agosto com o Sol em Leão, ele acredita na educação, na palavra e na possibilidade real de um mundo melhor. Quem quiser falar com ele, olha o contato: ricardo-brown@ig.com.br Fone: 5012-7994.
Também resolvi doar alguns livros de astrologia para o projeto. Muito além do preconceito, estamos todos unidos escrevendo a nossa história e vivendo numa grande biblioteca.
Minha bisavó Ismênia Correia Reis morreu no “Juqueri”, o manicômio municipal da época, no dia 25 de dezembro de 1959. Gostaria de deixar registrado aqui que em nenhum momento isso diminui o meu amor e respeito por ela. Saiba, se você já foi internado ou está sob cuidados psiquiátricos, se você é “tarja preta”, nunca se esqueça que isso não diminui em nada a chance de você ser muito amado, muito mesmo!!!!Quem quiser fazer doações para o projeto pode entrar em contato com o Allan: saffiotti@hotmail.com